Conexão Rural
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Edição: 30/06/2011

Cotações
Os preços vigentes no mercado agropecuário desta semana atingiram as seguintes cotações médias:
Arroz


• bolsa 50kg – 58 x 10 – líquido
                                                   padrão normal R$ 19,62
                                                   padrão superior R$ 20,85

• bolsa 50kg – 60 x 8  –  líquido
                                                   padrão normal R$ 21,30
                                                   padrão superior R$ 22,50

Gado Gordo



Cursos SENAR - julho

As médias dos remates de gado geral, realizados no Parque Dr. Lauro, no período de 13 a 17 de junho foram as seguintes:

DATA

CURSO

LOCAL

11 a 14/07

Artesanato-Bonecos de Pano

Pólo do Caverá

19 a 21/07

Floricultura

Sindicato Rural

25 a 26/07

Gestão Nível Básico

Grupo Pequenos Produtores


Notícias
VACINA BRUCELOSE
Alertamos aos produtores que já se encontram disponíveis nas casas veterinárias as vacinas contra a brucelose, as quais devem ser aplicadas nas fêmeas com até 8 meses de idade.

1º JANTAR BAILE DO PRODUTOR
O Sindicato Rural de Alegrete promoverá o 1° Jantar-Baile do Produtor a realizar-se no dia 16 de julho de 2011, às 21 horas, no restaurante do Parque Dr. Lauro Dornelles. O evento de confraternização será por adesão e os ingressos já se encontram à venda junto a nossa sede ao custo de R$ 30,00 para sócios e R$ 35,00 para não sócios, estando disponíveis até o dia 08 de julho.

PALESTRA ANA AMÉLIA LEMOS
O Sindicato Rural de Alegrete convida os produtores e comunidade em geral para participarem de uma conversa com a senadora Ana Amélia Lemos no dia 08 de julho-6ª feira, às 18:30min, no Parque Dr. Lauro Dornelles. Os temas serão: ações políticas, contribuições do produtor para o desenvolvimento do setor produtivo da Fronteira Oeste e a influência do Código Florestal na produção do estado. 

PREJUÍZOS AOS PRODUTORES DE ARROZ SÃO IRREVERSÍVEIS, AFIRMA CNA
A entrada do arroz vindo dos países do Mercosul no País está trazendo prejuízos irreversíveis aos produtores brasileiros. O alerta foi feito do presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e representante da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil no colegiado, Francisco Lineu Schardong,. Hoje, os rizicultores amargam, em média, prejuízo de mais de R$ 10 por saca, comercializando sua lavoura ao preço médio de R$ 19/saca, sendo que o custo de produção tem sido de R$ 29,20/saca. O preço mínimo definido pelo governo é de R$ 25,80/saca. Além dos problemas climáticos que afetaram a lavoura e o câmbio favorável às importações, agravou este cenário o aumento da entrada do arroz vindo do Paraguai, Uruguai e Argentina no Brasil, o que fez o estoque de passagem do produto chegar a 2,5 milhões de toneladas, 75% do volume armazenado no bloco sul-americano. Um dos motivos listados por ele para confirmar o quadro desfavorável é o baixo custo de produção dos outros países em relação ao Brasil. O representante da CNA explicou que uma colheitadeira na Argentina de R$ 243 mil é vendida no Brasil a R$ 311 mil. Outro fator que onera o produtor é a questão tributária. No Rio Grande do Sul, por exemplo, a arrecadação de tributos sobre o custo de produção e sobre o produto chega a R$ 1,4 bilhão. Ele disse, ainda, que o arroz exportado pelo Brasil hoje tem sido de baixa qualidade. O endividamento foi outro motivo mencionado por Schardong. Segundo ele, 65% dos produtores de arroz não tem mais condições de buscar recursos junto aos bancos para financiar a lavoura, e acabam obrigados a buscar outras fontes, com juros mais altos. “O que temos hoje é uma luta inglória”, resumiu.O presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Renato Rocha, reforçou a exposição de Schardong e e apresentou um histórico da situação do rizicultor. Nos últimos 21 anos, o produtor teve prejuízo em 14 anos. Ele criticou também a forma como o governo operacionalizou os mecanismos de apoio á comercialização do produto para tentar reverter a queda de preços. “O governo não uso nenhum mecanismos na hora certa”, afirmou. Para o representante da Organização das Cooperativas de Santa Catarina (OCESC), Vanir Zanatta, as medidas para tentar uma recuperação dos preços do cereal “chegaram tarde”.


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