Conexão Rural
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Edição: 17/03/2016

Cotações

Os preços vigentes no mercado agropecuário desta semana atingiram as seguintes cotações médias:                            

Arroz

•  bolsa 50kg – 58 x 10- líquido
padrão normal                                                                                   R$ 38,60
padrão superior                                                                                 R$ 42,60
•  bolsa 50kg – 60 x 8 - líquido
padrão normal                                                                                   R$ 39,00
padrão superior                                                                                 R$ 43,00




Gado Gordo

17/03/2016

Boi

Vaca

a vista

a prazo

a vista

a prazo

Praça Alegrete

Mínimo

Máximo

Mínimo

Máximo

Mínimo

Máximo

Mínimo

Máximo

Peso Vivo

5,15

5,30

5,30

5,40

4,50

4,70

4,70

4,80

Rendimento
(s/bonificação)

-

-

11,00

11,00

-

-

10,50

10,50


















Os preços cotados são orçados entre os escritórios representantes das cinco indústrias que mais
compram em Alegrete e estão sujeitos à variação e negociação direta entre esses e os produtores.


Fonte

Espécie

Mínimo

Médio

Máximo

Correio do Povo
De 14 a 18/03/2016

Boi

4,80

5,33

5,70

Vaca

4,00

4,74

5,00












Carne Ovina

CATEGORIAS

Rendimento

kg vivo

Ovelha

-

R$ 4,40

Capão

-

R$ 4,60

Cordeiro

-

R$ 4,85

Borrego

-

R$ 5,00











Tipo Lã

Preço médio KG

Merina

R$    17,50

Ideal

R$   14,65

Corriedale

R$   12,75

Tipo carne

R$   7,75





CURSOS SENAR MARÇO

Artesanato – Bonecos de Pano

21 a 24/03

SRA

Artesanato - Macramê

21 a 24/03

Polo da Conceição

Artesanato - Porongo

28 a 31/03

SRA






Notícias
DECLARAÇÃO DE EXISTÊNCIA
A IDA – Inspetoria de Defesa Agropecuária de Alegrete, a qual até bem pouco tempo era denominada de Inspetoria Veterinária e Zootécnica, lembra os senhores produtores que está se esgotando o prazo da en­trega da Declaração Anual de Existência dos animais nascidos entre novembro de 2015 e a data atual. Senhor produtor, não deixe para a última hora, evite filas.

INDÚSTRIA DA CARNE
Em abril, supermercados do Rio Grande do Sul devem receber o primeiro lote de carne de bois criados em campos nativos, um tipo de vegetação típica do sul. É o resultado de 12 anos de negociações, debates e alianças entre ambientalistas e pecuaristas, unidos em torno de uma estratégia até agora bem-sucedida de preservação com aproveitamento econômico de uma vegetação nativa e de sua biodiversidade. Ainda que limitada a terras gaúchas e de pequena escala diante da dimensão do rebanho bovino brasileiro, calculado em 212 milhões de cabeças, essa estratégia –esperam os produtores – deve resultar em uma carne de qualidade melhor, com menos gordura e mais sabor, como resultado da dieta variada que os animais podem usufruir. Nos campos sulinos já foram identificadas 450 espécies de gramíneas nativas, como o capim-forquilha, grama-tapete, barbas-de-bode e cabelos-de-porco, uma diversidade maior que em outros ambientes. Até o final de 2015, 50 mil bois e vacas eram criados em 8 mil quilômetros quadrados (km2) de campos preservados de 110 fazendas do Rio Grande do Sul, certificadas pela Alianza del Pastizal (campos nativos, em espanhol), uma associação de produtores criada pelas unidades da organização não governamental BirdLife no Brasil, no Uruguai, na Argentina e no Paraguai. A empresa de alimentos Marfrig fez um acordo com 24 produtores certificados para receber, abater e distribuir inicialmente 250 animais por mês.

AGENDA PRESIDENTE

O presidente Piffero foi convidado pelo Secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Ernani Polo, para integrar duas importantes reuniões na SEAPI nesta terça-feira(15). Pela parte da manhã, o tema foi bovinocultura de corte e, durante a tarde,  a pauta foi a criação de políticas públicas que estabeleçam mecanismos de controle do carrapato em bovinos no Estado. No encontro foi definida a criação de um grupo de trabalho com o objetivo de discutir estratégias e iniciativas de controle do carrapato. Ficou agendada uma reunião do grupo técnico para o dia 4 de abril onde serão discutidas alternativas ao controle, incluindo ferramentas como métodos de manejo, vacinação e diagnóstico.A partir deste encontro, uma nova reunião ocorrerá com todas as entidades envolvidas no tema para que as ações sejam efetivadas.

FEIRA DO TERNEIRO, TERNEIRA E VAQUILHONA
De 21 de março a 08 de abril estarão abertas as inscrições para a Feira do Terneiro, Terneira e Vaquilhona promovida pelo Sindicato Rural. Poderão participar terneiros castrados, terneiras e vaquilhonas de 2 e 4 dentes.

O Sindicato Rural de Alegrete, representante dos produtores rurais de nosso município, une-se à sua Confederação – CNA e Federação – Farsul em seus posicionamentos frente à grave crise que nosso país enfrenta. Confira, na íntegra, o texto que conta com nosso total apoio.

Contra a irresponsabilidade política e as soluções casuísticas
 A CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, entidade máxima de representação da agropecuária brasileira, tem o dever de expressar as preocupações dos produtores rurais diante das graves dificuldades que vive o País. Único segmento da economia brasileira a apresentar crescimento e a mostrar desempenho superavitário na balança comercial, o setor se credencia a alertar para o desastre iminente.
O Brasil está em profunda recessão em virtude de reiterados erros de concepção e condução de política econômica. O preço por estes erros está sendo pago com muito sacrifício pelo setor produtivo e pelos trabalhadores. Nem assim o poder político reage na direção certa. Nada está sendo feito para corrigir os rumos da economia.
 A irresponsabilidade política e as soluções casuísticas parecem aspirar apenas à própria sobrevivência, sem mais nenhum propósito de resolver os verdadeiros problemas do país e das pessoas. Esta paralisia e essa falta de compromisso tornam a crise cada vez mais profunda e muito mais alto o custo de sua solução.
 O governo é parte central do nosso drama, pelo seu peso na renda nacional e porque é quem dispõe, com exclusividade, dos instrumentos de política econômica que podem mudar o rumo da economia. Por isto, o governo é o responsável pela situação que estamos vivendo. E deve à Nação o fim da crise.
 Os produtores rurais acompanham com apreensão e angústia este drama, que é de todos nós. Vivemos uma situação que não pode perdurar. Repudiamos qualquer movimentação social que acirre os ânimos e gere violência. Esperamos que as instituições e o sistema político, em sintonia com o sentimento geral da sociedade, encontrem o caminho de volta ao crescimento, ao equilíbrio e à harmonia entre os brasileiros.
 16 de março de 2016

CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL – CNA

 




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