Conexão Rural
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Edição:11/07/2013

Cotações
Os preços vigentes no mercado agropecuário desta semana atingiram as seguintes cotações médias:
Arroz


• bolsa 50kg – 58 x 10 – líquido
                                                   padrão normal R$ 32,60
                                                   padrão superior R$ 35,50

• bolsa 50kg – 60 x 8  –  líquido
                                                   padrão normal R$ 33,00
                                                   padrão superior R$ 36,00

Gado Gordo


Ovinos

CATEGORIAS

Rendimento

kg vivo

Ovelha

R$   5,00

R$  3,15

Capão

R$  6,50

R$  3,50

Cordeiro 12 a 16 kg

R$  9,50

R$  4,00

Cordeiro 16 a 18 kg

R$ 11,00

 

Cordeiro 2 dentes

R$  9,50

 




Remates
As médias dos remates de gado geral, realizados no Parque Dr. Lauro Dornelles, no período de 1° a 05 de julho foram as seguintes:  

                   Categoria

Média

Terneiros

R$    699,42

Bois de 13 a 24 meses

R$    819,13

Bois de 25 a 36 meses

R$ 1.076,41

Bois de mais de 36 meses

R$ 1.275,66


 


Cursos SENAR - agosto

Autoconhecimento e Relacionamento Interpessoal

15 a 16
17 a 18
19 a 20
22 a 23
24 a 25

Acripleite

Regulagem e Manutenção Máquinas de Tosquia

24 a 25

Rincão do 28

Tosquia Tally-hi

29 a 02

Rincão do 28

Motosserra

30 a 02

Encruzilhada


Notícias
ACRIPLEITE
No último dia 05 de julho, foi realizada assembléia da Acripleite para eleição da nova diretoria, na qual foi eleito Nelson Abreu como presidente da entidade.

PRODUÇÃO DE GRÃOS
O décimo levantamento da safra de 2012/2013 apontou para um novo recorde, com uma produção nacional de grãos de 185,05 milhões de toneladas. Os dados são da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). De acordo com o estudo, o aumento foi de 11,4% em relação ao mesmo período no ano anterior, quando chegou a 166,17 milhões de toneladas. Nesta edição, o destaque foi para o milho 2ª safra, que teve um crescimento de 13,1% e produção estimada em 44,24 milhões de toneladas. A soja também teve aumento expressivo, com incremento de 22,7%, passando de 66,38 para 81,45 milhões de toneladas.

DE ONDE VIRÃO OS TERNEIROS?
Mais do que investimentos, a produção de terneiros no Rio Grande do Sul carece de manejo e gestão de processos. Esta é uma das lições da 46ª etapa do Fórum Permanente do Agronegócio - “De Onde Virão os Terneiros?”, que ocorreu nos dias 04 e 05 de julho, em Lagoa Vermelha. A programação do seminário foi organizada pelo Sistema Farsul, em parceria com Departamento de Zootecnia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com apoio de Zero Hora e patrocínio do Juntos Para Competir, um programa desenvolvido por Farsul, Senar-RS e Sebrae. Na opinião do economista do Sistema Farsul, Antônio da Luz, a integração com as lavouras vai cada vez mais tocar aos produtores dedicados à terminação, enquanto os pecuaristas "clássicos" vão focar-se na produção de terneiros, de olho em preços que vão melhorar na mesma proporção da qualidade das crias.

PECUÁRIA EM FOCO
O Sindicato Rural de Alegrete realizou no dia 12 de julho reunião com produtores rurais de Alegrete e região, com os presidentes dos sindicatos da Metade Sul e autoridades no restaurante do Parque Dr. Lauro Dornelles. Durante o evento foram debatidos os seguintes temas:

  1. Das dificuldades de implantação da Lei 13.467, a qual determina as regras de trânsito de animais, bem como o Decreto 50.072 que a regulamenta;
  2. Da implantação da portaria 048/2010, que versa sobre a nova regulamentação de feiras e exposições;
  3. Rastreabilidade e/ou Identificação Bovina, uma vez que os Sindicatos que participarão do evento  detêm mais de 50% do rebanho bovino do estado.

Na próxima edição estaremos detalhando os resultados deste encontro.

ARTIGO RASTREABILIDADE
DIGA NÃO A IDENTIFICAÇÃO
Os governos viajam, vislumbram tecnologias aplicadas pelo mundo e a primeira coisa que querem fazer é implantar em seu estado. Porém se esquecem do essencial: importar o comportamento dos governos nestes países em relação ao setor produtivo!

Naqueles países quem desenvolve as demandas e as maneiras de implantação são os produtores e o trabalho do governo é apenas viabilizar essas demandas. Já aqui, é ao contrário.
Para alguns governantes a opinião dos produtores é a que menos vale e quem sabe o que é bom para os produtores são eles. Tem as ideias, as transformam em projetos e se o produtor, quando consultado, não concorda com eles as colocam como obrigatórias.

Pior é que depois do término dos seus mandatos vem outro governo que acredita que aquele projeto não é o ideal ou é prioridade e muda tudo. E o produtor que continua na atividade segue vendo suas demandas básicas não sendo atendidas como mais segurança nas áreas rurais, melhores estradas vicinais, postos de saúde nos polos rurais funcionando, ensino profissionalizante e extensão rural mais eficiente e tantas outras.
O projeto de rastreabilidade ou identificação bovina do governo do estado do RS é mais um exemplo desse descaso com a classe.
Mesmo o produtor externando sua insatisfação e indicando que existem outras formas mais eficientes e exequíveis para se alcançar os objetivos propostos pelo governo do Estado, sem precisar identificar cada bovino; desconsiderando a história dos gaúchos que sempre foram os pioneiros na implantação da maioria das tecnologias utilizadas para aumento de produtividade em todo o Brasil; e mais, descartando a experiência com a identificação no Estado, onde os produtores da região,que possui mais de 50% do rebanho bovino,e que,há mais de 10 anos, demonstram, nas reuniões para falar sobre rastreabilidade e identificação bovina, seu posicionamento contra a sua obrigatoriedade.

Será que se fosse bom para esse produtor ele já não teria aderido voluntariamente?

Certamente a identificação virá acompanhada de custos, burocracia, penalizações e multas, e o que agora anunciado como “gratuita” sairá bem caro,e, como sempre, a conta será paga pelo produtor.

Pedro Pires Piffero

Presidente


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